Caraca, até o Walter???
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SELANA!",
1. IntroduçãoAté pouco tempo atrás eu considerava o Walter a pessoa mais lúcida do RCN... mas acho que ele estragou. Na reunião do RCN de 30/jan/2025 ele disse essas coisas aqui - clique nas timestamps pra entender o contexto,
...e na reunião de reunião do RCN de 27/mar/2025 ele disse isso aqui:
Eu achei isso muito louco, muito louco mesmo... eu reli isso um montão de vezes pra tentar entender, e o único modo que eu encontrei pra entender isso que faz pelo menos sentido suficiente pra eu poder responder é o que eu vou explicar abaixo, que conecta o "não li e não vou ler nenhum documento" de janeiro com o "o seu problema não está no RCN" de março. 2. A base (está no RCN)Pra mim - PRA MIM - as reclamações, ofícios e processos contra mim são como um castelo de cartas, e se a gente tira algumas das cartas que estão na base - por exemplo mostrando que as acusações delas são falsas - todo o resto desaba... Na reunião de março eu tentei mostrar pros meus colegas o material dessa página aqui - "Vc não deu VS" pra ver se eles tinham algo a dizer - e fui ignorado. O "Vc não deu VS" mostra:
Sobre "gastando o tempo de todo mundo do RCN", veja por exemplo estes trechos da reunião do RCN de 27/julho/2023:
e a seção "algumas datas" da minha resposta ao ofício do RGN de 2025. 3. Não tem nada a ver com o RCNAgora deixa eu voltar pro Walter. Pra ele o "Vc não deu VS", que pra - PRA MIM - tinha tudo a ver com o RCN pelos motivos acima, e que eu tentei discutir na reunião de março/2025, não tinha nada a ver com o RCN. Como pode? Como pode? Bom, se o "não li e não vou ler nenhum documento" dele - daqui: RcnJan2025#52:10 - for 100% sério então tudo que ele sabe sobre os problemas dos meus cursos é o que ele ouviu nas três reuniões acima. Quando ele falou "o seu problema não está no RCN" - aqui: RcnMar2025#32:33 - eu fiquei tão surpreso que só consegui responder "Obrigado, Walter!", e fui pra casa pensar... mas se eu tivesse conseguido montar em instantes algum modelo mental de como o Walter estava pensando, ao invés de levar semanas, aí talvez tivesse acontecido algo como isso aqui... Ali a pergunta natural seria:
E a resposta natural - não a que ele, Walter, responderia, mas a que está clara pra qualquer pessoa de fora - seria:
4. Coisas que eu não seiDeixa eu fazer uma introdução. Existem o Mundo da Palavra Escrita e o Mundo da Palavra Falada, e eles funcionam mais ou menos assim:
Eu até já pensei em tentar conseguir uma carteirinha que dissesse algo como "O portador desta carteira tem alguns traços autistas, mas não o suficiente pra ser considerado autista. Em particular, ele se comunica mal por voz e se comunica muito melhor por escrito". A reunião em que eu fui massacrado foi em 09/ago/2022, eu soube informalmente da existência do processo administrativo contra mim em 10/fev/2023, e eu só soube quais eram as acusações do PAD em 31/maio/2023. Como nada fazia sentido eu passei meses organizando e indexando todos os documentos que eu encontrava que podiam ser relevantes pro PAD, e assim que o PAD começou oficialmente eu mandei pra comissão dele um PDFzão de 228 páginas com todos os 55 documentos que eu tinha até aquele momento juntados num só. Aos poucos eu fui acrescentando mais coisas nele, e hoje em dia ele tem mais de 150 documentos e mais de 600 páginas. Eu conheço o que está nessas (mais de) 600 páginas muito bem... ...só que muitas coisas importantíssimas pro processo ou nunca foram postas por escrito - porque muitas das pessoas envolvidas são do Mundo da Palavra Falada - ou a gente não conseguiu cópias delas. O exemplo mais gritante disso é uma ata de Schrödinger, que às vezes existe e às vezes não existe. Vou falar sobre ela em itens:
Vamos imaginar que essa ata de Schrödinger é metade escrita e metade falada. Eu fico imaginando que ela deve explicar porque é que é tão óbvio que eu sou um irresponsável incorrigível que precisa ser vigiado, punido, processado, e talvez demitido, que nem é pras pessoas tentarem entender a minha versão da história... só que eu nunca tive acesso a quase nada dessa ata - nem da metade escrita dela e nem da metade falada dela - exceto pelo que a Etel leu aqui, que é muito pouco. Agora deixa eu voltar pro Walter. Pelo que eu sei do Walter ele transitava bem pelos dois mundos - o Mundo da Palavra Escrita e o Mundo da Palavra Falada. Pra quem vive só no Mundo da Palavra Escrita soa muito, muito, muito absurdo o Walter ter dito coisas como "não li e não vou ler documento nenhum" e "o seu problema não tem nada a ver com o RCN" - mas pode ser que ele saiba coisas que eu não sei, que só foram ditas no Mundo da Palavra Falada, e que não estão nas três reuniões que eu transcrevi. E pode ser que seja possível fazer o Walter contar essas coisas que eu não sei. 5. JudicializarO único modo que eu encontrei pra entender o que o Walter falou sobre judicializar -
...foi esse aqui. As pessoas que fazem os trabalhos administrativos chatos que ninguém mais quer fazer merecem todo o nosso apoio e impunidade total. Eu já tentei mostrar que algumas dessas pessoas fizeram algumas coisas graves que merecem pelo menos um puxão de orelha, mas me parece que o Walter está dizendo que não - que o que eu tentei mostrar não interessa pro departamento, e que não é pra judicializar... e portanto o puxão de orelha não pode vir nem de dentro do departamento e nem de fora do departamento. Eu acho isso ruim, porque:
Além disso elas já judicializaram - elas já abriram um processo admistrativo contra mim que eu levei meses pra descobrir quais eram as acusações dele, e quando eu descobri eu vi que ele era tão mal feito que a única coisa bem documentada nele era que em 2022.1 eu tinha dado uma VS extra pra cada uma das minhas turmas depois do fim do semestre... aí eu mostrei pra banca do PAD as provas de que essas VSs extras tinham sido feitas a pedido da Etel, e - PLIM! - levei uma advertência por seguir ordens absurdas, e só. Era pra Etel também ter tentado evitar judicializar? Ou já que ela estava fazendo trabalhos administrativos chatos ela podia fazer qualquer coisa e tudo bem? 6. AbjetificaçãoO tom do Walter era de "não adianta, Eduardo, a gente não vai ouvir você" - e talvez ele tenha falado isto,
que me parece com a técnica das "justificativas bolsonaristas", pra sinalizar que ele pretende tornar a discussão racional impossível. Que que a gente faz numa situação dessas? Bom, hoje em dia metade do que aparece nas minhas timelines no Facebook, no Twitter e no Instagram são notícias sobre Gaza, Israel, genocídio, e sobre como a grande mídia tenta fingir que o que está acontecendo na Palestina é uma catástrofe natural, como um terremoto... então é natural a gente começar comparando tudo isso com Israel e Gaza. Mas por onde a gente começa? Por algumas das notícias, que são centenas? Quais? Bombardeio de hospitais com a desculpa de que o Hamas guardava armas atrás do tomógrafo? O caso das ambulâncias, em que "The UN said the ambulances and other vehicles were buried in sand by bulldozers alongside the bodies of the dead, in what appears to have been an attempt to cover up the killings"? Ou por algum meme? Que tal o do "everything is Hamas"? Outra possibilidade é a gente procurar ler quem está pensando nessas coisas há décadas - por exemplo, a Judith Butler. Aqui tem um resumo de algumas idéias do "Precarious Life":
Isso é uma idéia bacana: por um processo de "abjetificação" eu virei um pária no RCN e agora as pessoas não pensam mais em como seria se elas estivessem no meu lugar e nem no que elas fariam no que elas fariam se estivessem no meu lugar... veja também estas notas sobre o "A vida dos animais", do J.M. Coetzee. 6.1. Caitlin JohnstoneOutra possibilidade é a Caitlin Johnstone. A Caitlin Johnstone escreve principalmente pra pessoas que lêem notícias demais, que estão soterradas por notícias horríveis que não saem nas grandes mídias, e que às vezes entram em loops mentais paralisantes em que elas ficam procurando respostas pra discursos sionistas que aparentemente não têm brechas, como o do meme do "everything is Hamas" - e às vezes ela escreve coisas que nos ajudam, ou pelo menos me ajudam, a sair de alguns desses loops mentais. Aqui tem alguns posts dela:
7. O Zen e a arte da manutenção de motocicletas
8. O trabalho do departamentoEu passei semanas achando que as falas do Walter eram tão incompatíveis com a racionalidade que não daria pra usar as técnicas do "Zen e a arte da manutenção de motocicletas" nelas de jeito nenhum... mas aí um dia eu reli tudo que ele falou, encontrei isso aqui, ...e vi que dá pra resolver uma parte do problema dividindo "o trabalho do departamento" - ou: "o trabalho do chefe do departamento" - em várias partes, assim:
O Walter pode ter decidido que as pessoas do departamento são tão frágeis que o único jeito dele ajudar o departamento agora é "apoiar acusações falsas". Mas isso não tem como funcionar a médio e longo prazo - acho que ele deveria tentar se reconectar com a pessoa incrivelmente madura que ele já foi, e tentar ajudar os coleguinhas a "consertarem as acusações falsas". 9. Updates9.1. Junho/2025Na reunião do RCN de jun/2025 o Walter aumentou o "não li e não vou ler" um pouquinho, pra "não li, não vou ler, e se eu ler eu não vou entender". Isso é uma versão resumida, claro - a fala original dele está aqui: 01:30:06, e ele diz que não vai entender porque é "da área Biomédica". Mas olha que doideira: a Irene, que não é de Biomédica mas é de Psicologia, entendeu tudo... veja a fala dela no meu depoimento que começa no 1:03:54. Na reunião de junho o Walter também disse isso aqui:
Eu achei que era melhor responder isso muito bem, com detalhes, exemplos e links, num e-mail pro grupo do departamento. O Walter não respondeu esse e-mail. 9.2. Julho/2025Na reunião de julho aconteceu isso aqui logo depois que eu pedi que a minha "Consulta aos membros do departamento" fosse um ponto de pauta e não um informe:
Daí eu deduzo que a memória dele é boa - porque pegaria muito mal ele me cobrar que eu lembrasse esses detalhes se ele não constumasse lembrar coisas assim. E lembra que na Introdução tem uma fala dele de março em que ele dizia:
Vou tentar fazer com que ele me conte quais são os meus problemas com os meus alunos e com a coordenação de curso - ele deve lembrar. 9.3. Novembro/2025Na reunião de novembro eu achei que a Bel iria criar a maior confusão por causa do "Precisamos de mais Patrícias e menos Anas Isabéis" e preparei algumas falas que eram meio pra ela, meio pro Walter, meio pra todo mundo. Vou pôr as minhas anotações pra essas falas abaixo; depois eu ponho mais links. 9.3.1. "Peçam ajuda pro Walter"(1:15:14) Eu tenho umas sugestões. A primeira é bem óbvia: é que a gente deixe pra discutir isso daqui a 10 anos, quando o processo administrativo contra mim terminar. A segunda é menos óbvia: é "peçam ajuda pro Walter". Deixa eu explicar. O Walter por um lado é um professor titular que é um pesquisador brilhante, e que já foi a pessoa mais íntegra do nosso departamento... mas por outro lado ele também é uma pessoa que diz coisas tipo "não li e não vou ler nada, e se eu ler eu não vou entender", e que faz acusações falsas, como "o seu problema, Eduardo, não está no RCN - o seu problema está na sua relação com os alunos e com as coordenações de cursos". Deixa eu contar umas coisas sobre essa acusação falsa que eu ainda não escrevi e portanto ainda não deixei públicas. Vamos pensar em termos de "Direito pra Leigos", porque os processos judiciais ainda estão a anos de distância, então por enquanto vale bem mais a pena pensar em termos de "Direito pra Leigos" ao invés da gente pensar sobre detalhes da legislação e da jurisprudência do Estado do Rio de Janeiro. Vamos lá. O Walter fez uma acusação falsa - "o seu problema está na sua relação com os alunos e com as coordenações de cursos" - e várias outras pessoas tomaram essa fala do Walter como sendo uma verdade absoluta e a salvação da lavoura. Então: inventar uma acusação falsa é um crime, espalhar uma acusação falsa é outro, e tomar decisões baseadas numa acusação falsa é um outro, terceiro, crime. Desses, o primeiro, "inventar uma acusação falsa", é o mais grave, e quando o Walter falou numa reunião que "o seu problema está na sua relação com os alunos e com as coordenações de cursos", ele assumiu a maior parte da responsabilidade - porque ele decidiu que isso seria o melhor pro departamento - e vários coleguinhas ficaram felicíssimos, porque eles passaram a poder agir como se essa história fosse verdadeira, e eles estariam cometendo só crimes pequenininhos. Eu ainda não entendi porque o Walter fez isso. Na verdade esse "eu não entendi" quer dizer "eu não consigo me imaginar fazendo isso", porque eu penso e ajo muito diferente dele. Eu costumo pensar sempre a curto, médio e longo prazo. Dizer "eu não li e não vou ler nada, e se eu ler eu não vou entender", me parece um primeiro tiro no pé, porque fecha toda a possibilidade de diálogo, pega super mal, e faz a situação escalar. Isso pode resolver um problema a curto prazo, mas é péssimo depois. Deixa eu usar um termo pesado - é um termo provisório, por favor me ajudem a encontrar um outro melhor se precisar. Quando o Walter diz "eu não li e não vou ler nada, e se eu ler eu não vou entender", ele tá SE FAZENDO DE BURRO... e quando ele faz uma acusação falsa, como dizer "o seu problema está na sua relação com os alunos e com as coordenações de cursos", isso é um segundo tiro no pé pelos mesmos motivos, e ele tá se fazendo de burro de novo. Agora o departamento tem dois professores titulares, o Walter e a Etel, que se fazem de burros, não abrem links, e aí acabam cometendo crimes. Isso pega bem mal. Agora deixa eu contar uma outra coisa que eu acho que vocês não pensaram. Eu disse que isso pega mal, né? Mas pega mal pra quem? Vamos lembrar uma coisa que o Fábio disse em 2023. Ele disse "Eduardo, você tá preparando um monte de coisas escritas pra pessoas que não vão ler". Isso é genial, ele conseguiu uma frase curtinha que faz as pessoas verem que o nosso mundo tá dividido entre "gente que lê" e "gente que não lê". Se o Walter faz essas coisas, se a Etel ou outros coleguinhas nossos fazem coisas parecidas, elas pegam mal pra quem? Elas só pegam mal pras "pessoas que lêem", e talvez vocês convivam muito pouco com essas pessoas. Então essas coisas só pegam mal pra pessoas que não importam pra vocês... Então, Walter, será que vale a pena você continuar se fazendo de burro? Tenta conversar com os seus amigos e com os seus colegas do departamento... você vai ver que quase todos eles vão te dizer "Walter, pelamordedeus, continue se fazendo de burro sim, você tá nos ajudando muito, nós estamos gratíssimos e vamos te apoiar como pudermos"... e a única pessoa que vai te dizer que se fazer de burro vai ser péssimo a médio e longo prazo sou eu, que não importo. No início da minha fala eu sugeri que os nossos coleguinhas peçam ajuda a você pra você inventar mais maluquices e mais acusações falsas. Vocé é que tem que decidir se vale a pena continuar se fazendo de burro ou não, e imagino que nos próximos 5 anos pelo menos você vai continuar sempre decidindo que vale a pena continuar a se fazer de burro sim - sei lá como vocês pensam, talvez seja algo como "o médio e o longo prazo tão muito longe", "o futuro a Deus pertence", "preciso apoiar os meus amigos", algo assim... sei lá. Sei que você, Walter, já foi uma pessoa pra qual Verdade e Justiça eram valores muito importantes, mas eu não te vejo mais como uma pessoa dessas. 9.3.2. Walber(1:36:04) Imagina que o nosso departamento tem um terceiro professor titular, que é de uma área totalmente diferente das nossas. Digamos que o nome dele é Walber, com B de bola, e que ele é de Linguística. Walter, imagina que o Walber, com B, faz acusações falsas contra você numa reunião. Aí você tenta mostrar pra ele, e pra todo mundo, as provas de que essas acusações são falsas... e ele diz "eu não li e não vou ler nada, e se eu ler eu não vou entender nada porque a minha área é Linguística e eu não entendo nada de Biomedicina". Agora a grande pergunta. Walter, como é que você lidaria com o Walber? Me explica o que você faria, por favor, porque aí eu vou conseguir entender como você espera que eu responda às suas acusações falsas e a você dizer coisas como "eu não li e não vou ler nada e se eu ler eu não vou entender"... |